1) Laboratório de Farmacologia e Toxicologia
Responsável: Profa. Dra. Cristina de Oliveira Massoco Salles Gomes
Este laboratório atende ao ensino, tanto de graduação como de pós-graduação, além de pesquisa científica, realizando estudos sobre fármacos e agentes tóxicos de ação no sistema nervoso central, na esfera reprodutiva, do desenvolvimento animal e do sistema imune. São oferecidos os serviços: ensaios de toxicidade, ensaios de toxicologia da reprodução, dosagens de neurotransmissores, bioquímica sanguínea e hemograma.
2) Laboratório de Diagnóstico Toxicológico
Responsável: Profa. Dra. Helenice de Souza Spinosa
Este laboratório desenvolve e aprimora técnicas que visam auxiliar o diagnóstico das intoxicações em Medicina Veterinária. Para tanto dispõe de métodos analíticos que empregam principalmente a cromatografia, tanto em camada delgada (CCD), como a líquida de alta performance (HPLC) para a identificação de agentes tóxicos. São serviços oferecidos o auxílio para o diagnóstico de intoxicação por praguicidas inibidores da colinesterase (organofosforados e carbamatos), cumarínicos, alcalóides (estricnina), arsênico e cianeto.
3) Laboratório de Neuroimunomodulação
Responsável: Prof. Dr. João Palermo Neto
Nesse laboratório são analisadas as relevantes interações entre comportamento, atividade do eixo hipotálamo-hipófise adrenal (eixo HHA), neurotransmissores centrais e imunidade. Em especial, analisam-se os efeitos do estresse e de medicamentos com ação no Sistema Nervoso Central (SNC) sobre esses parâmetros empregando-se, para tanto, o campo aberto e o labirinto em cruz elevado para medir os níveis de ansiedade e/ou de estresse dos animais, dosagens neuroquímicas de noradrenalina, dopamina e de serotonina em regiões específicas do SNC e citometria de fluxo para analisar a imunidade inata dos animais (atividade de macrófagos peritoneais e de neutrófilos sanguíneos). O laboratório conta com diversos equipamentos, dentre os quais destacamos: salas apropriadas para análise comportamental com sistema de observação computadorizada Ethovision® (Noldus Information Technology), citômetro de fluxo (FACSCalibur Beckton Dickinson), HPLC-ED (Shimatsu modelo 6 A), microscópio (Nikon Eclipse TE 300), microscópio (Nikon Eclipse 80i c/ câmera digital acoplada DXM 1200c), 2 equipamentos de PCR, um equipamento de registro de contração de musculatura, 4 transdutores de força, 2 transdutores de pressão fisiológicas, 4 manipuladores, 1 balança portátil, pipetas multicanais, um espectrofotômetro (Bio-Tek – Powerwavw), uma centrífuga refrigerada e acessórios, um sistema de eletroforese e documentação computadorizada, um servidor e componentes, 4 filmadoras digitais, um termociclador (Brinkmann-Mastercycler EP 115V), uma balança de medição e precisão (Denver Maxx MXX-2001).
4) Laboratório de Inflamação
Responsável: Prof. Dr. Frederico Azevedo da Costa Pinto
Laboratório inserido na linha de pesquisa em neuroimunomodulação. Contando com estrutura básica de laboratórios biomédicos (geladeira, freezer, capela de exaustão, pH-metro, balança, agitador de tubos, microcentrífuga e outros) é utilizado principalmente para preparo de amostras e realização de imuno-histoquímica do encéfalo de roedores para avaliação de atividade neuronal prévia.
5) Laboratório de Histopatologia
Responsáveis: Prof. Dr. Paulo César Maiorka e Prof. Dr. Frederico Azevedo da Costa Pinto
O laboratório de Histopatologia vem realizando o processamento de materiais e a confecção de lâminas histológicas para a finalidade de rotina e pesquisa. Para tanto, conta com dois técnicos de laboratório, além de possuir estrutura física para permitir que os próprios pós-graduandos processem seus materiais de pesquisa, complementando sua formação. Atualmente o laboratório realiza as técnicas rotineiras de coloração, bem como colorações específicas (histoquímica) e preparação de materiais para imuno-histoquímica.
6) Laboratório de Patologia Comparada de Animais Silvestres
Responsável: Prof. Dr. José Luiz Catão Dias
Este laboratório conta com uma estrutura laboratorial para o desenvolvimento de pesquisas voltadas ao diagnóstico microbiológico, hematológico, parasitológico e molecular de materiais provenientes de animais silvestres, visando o estudo das principais afecções desses animais, seja no contexto etiológico como da patogenia dos processos. Este laboratório tem como objetivo estudar as principais afecções (infecciosas e não infecciosas) que acometem essas espécies, envolvendo tanto animais mantidos em cativeiro como os de vida livre.
7) Laboratório de Patologia Morfológica e Molecular (LAPMOL)
Responsável: Prof. Dr. Bruno Cogliati
O Laboratório de Patologia Morfológica e Molecular (LAPMOL) atua, principalmente, na área de Hepatologia Experimental e Comparada. As doenças hepáticas apresentam grande importância na medicina humana e veterinária e estão associadas com altas taxas de morbidade e mortalidade, justificando a pesquisa de novos procedimentos diagnósticos e terapêuticos em modelos experimentais in vivo e in vitro. Por outro lado, a hepatologia veterinária ainda é uma área muito pouco explorada, apesar de sua grande importância na clínica veterinária e nutrição animal. Assim, o laboratório desenvolve diferentes linhas de pesquisas no contexto das doenças hepáticas, utilizando uma abordagem multidisciplinar e comparada. No LAPMOL são estudadas as neoplasias hepáticas em cães e gatos, buscando novos marcadores teciduais e alvos moleculares para o desenvolvimento de terapias mais efetivas e personalizadas. Atualmente o LAPMOL está instalado em uma área de 40 m², divididos em setor de cultura de células e setor de imuno-histoquímia e biologia molecular. A sala de cultura de células, utilizada para o cultivo de linhagens celulares (HepG2, HuH7, LX-2, GRX) e teste de drogas e extratos de plantas medicinais, está equipada com fluxo laminar, estufa de CO2, centrífuga, banho-maria e microscópio invertido. O setor de imuno-histoquímia e biologia molecular compreende as áreas de uso geral, como área de lavagem e preparo de soluções, além de abranger os procedimentos de imuno-histoquímica e biologia molecular, equipado com freezer -80ºC, criostato, termociclador, PCR em tempo real, fluxo laminar, termomixer, centrífuga refrigerada, sistema de western blot e documentação de géis, incubadoras, microscópio e sistema de captura e análise de imagens, geladeiras e freezers.
8) Laboratório de Neuropatologia Experimental e Comparada
Responsável: Prof. Dr. Paulo César Maiorka
Este laboratório tem por finalidade a caracterização da etiopatogenia de doenças espontâneas do sistema nervoso de animais e a criação e avaliação de modelos experimentais de doenças deste sistema. Também atua na criação de métodos de diagnóstico, colheita de dados e processamento de informação epidemiológica sobre doenças do sistema nervoso de animais domésticos. O laboratório também tem por intuito o estudo da etiopatogenia de doenças de animais e seus aspectos moleculares, atuando na implementação de métodos de investigação em doenças de animais domésticos. Tendo como objetivo a caracterização genético-molecular de agentes e de genes de hospedeiros envolvidos em patogenia. São conduzidos estudos com uso de animais geneticamente modificados e animais clonados. O laboratório conta com um aparelho de Microarranjo de tecidos (tissuemicro array, TMA). O emprego da técnica de TMA permite a avaliação de grandes quantidades de amostras em uma só lâmina, proporcionando uma melhora considerável na aquisição de dados. Também conta com 3 freezers -20 e um freezer -80 para conservação de material, 2 Termocicladores, 3 cubas de Eletroforese em gel, um microscópio trinocular NIKON acoplado a data show para seminários de laminas da AFIP (Armed Forces Institute of Pathology – USA) e estudo histopalológico de lâminas de TMA, além de 2 microcomputadores Core 2 Duo com monitor 19 Pol LCD, acoplado a um sistema de captura e análise de imagens – Nikon e laboratório completo de processamento de tecidos para imuno-histoquímica e lecitinaistoquimica para análise de proteínas e de glicoproteínas em processos patológicos de animais domésticos. Por último, o laboratório vem atuando na área de Medicina Veterinária Legal, com implementação de métodos moleculares como ferramenta no auxílio à perícia em Medicina Veterinária.
9) Laboratório de Patologia Diagnóstica e Ambiental
Responsável: Profa. Dra. Lílian Rose Marques de Sá
O Laboratório de Patologia Diagnóstica e Ambiental realiza pesquisa na grande área de patologia diagnóstica de doenças infecciosas, parasitárias e neoplásicas que acometem animais domésticos de companhia, de produção (bovinos, aves, equinos e suínos), animais selvagens e de experimentação. Enquanto, na área de patologia ambiental, a pesquisa envolve avaliação de biomonitores ambientais, em especial peixes, análise de biomarcadores ambientais, como histopatologia de fígado, rins, e brânquias e a avaliação da concentração de metais pesados como mercúrio, cádmio, chumbo e cobre em tecidos animais, bem como a análise das correlações destes elementos com a qualidade da água e do sedimento de reservatórios no estado de São Paulo, em trabalhos conjuntos com o Laboratório de Análises Toxicológicas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), bem como em estudos experimentais utilizando zebrafishes (Danio rerio). Dentre os objetivos gerais dos estudos estão à caracterização das lesões anatomopatológicas e do perfil dos animais acometidos em doenças de ocorrência natural, avaliação de indicadores de saúde ambiental, de ações antropogênicas e propostas de melhorias no monitoramento ambiental. Os alunos envolvidos em qualquer um desses ramos propostos tem a chance de desenvolver habilidades no campo de diagnóstico anatomopatológico veterinário e de patologia comparada, assim como ampliar a rede de atuação e de conhecimento em medicina veterinária com vista à prevenção e ao controle de enfermidades e contribuição para a gestão ambiental de diferentes ecossistemas, com destaque aos reservatórios. Os estudos desenvolvidos no tema de gastroenterologia comparada continuam, com menor destaque, mas a Síndrome de Emagrecimento Progressivo dos Calitriquídeos (SEP), na qual o sagüi é a espécie animal que desenvolve naturalmente má-absorção em condições de cativeiro e apresenta sensibilidade ao glúten terá participação da pesquisadora internacional Penelope Lea Nayudu.
10) Laboratório de Ornitopatologia
Responsável: Prof. Dr. Antonio José Piantino Ferreira
Este laboratório tem como objetivo estudar doenças de aves de produção, desenvolvendo produtos antibacterianos e medicamentos para controle de infecções aviárias. Realiza diagnóstico de doenças aviárias empregando, inclusive, técnicas moleculares (PCR). Isolamento e caracterização de vírus entéricos e respiratórios de aves comerciais e silvestres. Desenvolvimento de imunobiológicos para uso em avicultura. O laboratório possui infraestrutura para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao desenvolvimento, isolamento e caracterização de agentes infecciosos de origem aviária. É composto de um centro experimental, sala de isolamento para o estudo de agentes infecto- contagiosos e de um ambulatório de aves para o atendimento clínico de aves silvestres e comerciais. O laboratório dedica-se ao estudo das enfermidades bacterianas, como salmonelose e colibacilose aviária, e as viroses, como bronquite infecciosa, laringotraqueíte infecciosa e as infecções provocadas por metapneumovirus aviários.
11) Laboratório de Ecopatologia das Aves
Responsável: Profa. Dra. Tânia de Freitas Raso
O Laboratório de Ecopatologia das Aves recebe estudantes para estágios curriculares, Programa de Atualização, Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado, oferecendo serviços de diagnóstico molecular e sorológico. A principal linha de pesquisa é o estudo de Chlamydia sp. e suas implicações às aves e aos seres humanos. As pesquisas são centradas no diagnóstico da psitacose em humanos e da clamidiose animal; na caracterização ecopidemiológica e molecular das diferentes espécies e sorovares deste agente no Brasil e na investigação de risco zoonótico e possíveis surtos. Outros estudos são direcionados às doenças virais emergentes/reemergentes e os potenciais impactos dos patógenos na conservação das aves. As pesquisas abordam a vigilância epidemiológica em aves de vida livre, aves cativas, aves de produção e sinantrópicas, em relação à disseminação de patógenos relevantes em medicina aviária e saúde pública.
12) Laboratório de Medicina Aviária
Responsável: Profa. Dra. Terezinha Knöbl
O Laboratório de Medicina Aviária tem como atividade principal o isolamento, identificação e caracterização fenotípica e molecular de enterobactérias (Salmonella, Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae), diagnóstico molecular de doenças em aves comerciais e silvestres, análise filogenética de patógenos aviários, ensaios fenotípicos de virulência e resistência, análise de marcadores genéticos de virulência e resistência antimicrobiana, análise do genoma bacteriano por sequenciamento de genoma total. Em parceria público-privada os projetos desenvolvidos auxiliam na caracterização de agentes patogênicos, buscando alternativas de controle que incluem prebióticos, probióticos, enzimas e ácidos orgânicos relacionados ao controle de infecções bacterianas multirresistentes. O espaço disponibiliza vários equipamentos, incluindo termociclador, fotodocumentador, sistemas de eletroforese, freezers, geladeiras, bancadas com bico de Bunsen, autoclave, estufas bacteriológicas, fluxos laminares, balanças analíticas e computadores com softwares de análise filogenética e de bioinformática. A atividade principal está relacionada à pesquisa com treinamento de alunos de graduação (iniciação científica), pós-graduação (mestrado e doutorado), além de profissionais graduados inscritos no Programa de Aprimoramento Profissional. Periodicamente são oferecidos treinamentos na área de Bioinformática para alunos e profissionais de área médica e veterinária. No espaço são realizadas algumas aulas práticas do curso de pós-graduação em Patologia Experimental e Comparada, além de exames de monitoramento do Programa de Extensão Universitária, denominado “Medicina Aviária- Saúde no Parque”, estabelecido mediante convênio com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
13) Biotério
Responsável: Profa. Dra. Claudia Madalena Cabrera Mori
O biotério do Departamento de Patologia possui 650 m2 de área construída. A infraestrutura de equipamentos é constituída por duas autoclaves horizontais com capacidade para 432 litros cada, lavadora de gaiolas e sistema de ar condicionado central composto por um chiller e três equipamentos tipo self-contained. Destina-se à manutenção e experimentação de roedores de laboratório, das seguintes espécies e linhagens: ratos Wistar Hannover; camundongos: Swiss Webster, A/J, BALB/c, BALB/c nude, C57BL/6, C3H/HeJ, C3H/HePas, além de várias linhagens geneticamente modificadas e hamster sírio.